A Patologia ainda é reconhecida no meio médico como uma carreira de poucos profissionais e esta carência é, nos dias atuais, um problema mundial. Assim, é muito importante a formação de novos patologistas, uma vez que a Patologia é um dos pilares para o exercício da medicina.
Mas afinal, como funcionam os programas de residência em patologia?
Com duração mínima de três anos, as residências contam com treinamento obrigatório em patologia cirúrgica, autópsia e citopatologia. Em alguns programas, também é possível fazer um ou dois anos de treinamento complementar em áreas específicas.
Segundo a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), os treinamentos dos três anos são divididos da seguinte forma:
R1 | Carga horária anual mínima de 40%, 20% e 20% da patologia cirúrgica, autópsia e citopatologia, respectivamente. Aqui, também é exigido 15% da carga horária anual para estágios em técnicas histológicas, registro, informática e sessões anátomo-clínicas.
R2 | O segundo ano tem maior enfoque para a patologia cirúrgica, com 50% da carga horária total destinada à essa área. A outra metade do curso é composta por 20% destinada à autopsia, 15% à citopatologia e mais estágio obrigatório em medicina legal.
R3 | Nesta etapa, 30% da carga horária é destinada ao treinamento em especialidades, 25% à patologia cirúrgica, 15% à realização de necropsias em patologia fetal, e 20% à citopatologia.
OBS: É exigido ainda que as atividades teóricas complementares preencham 10% da carga horária total dos três anos de residência.
Após concluir o programa, ainda que não seja obrigatório, é aconselhável que o profissional realize o exame da SBP para a obtenção do título de especialista – isso representa a certificação de capacidade técnica do jovem profissional e deixa o currículo com uma qualificação de maior peso.
Para conhecer os serviços em funcionamento no Brasil, acesse a relação atualizada da SBP http://www.sbp.org.br/servicos-de-residencia-medica/