O câncer de pele atinge todos os anos uma média de 185 mil brasileiros, considerando os do tipo 'melanoma', a forma mais grave da doença, e a 'não melonoma', que é o tipo menos grave e de maior incidência. Os dados são do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Para o diagnóstico do câncer de pele, os médicos dermatologista, patologista e oncologista atuam articuladamente. Em linhas gerais, o diagnóstico se dá em duas etapas: no consultório clínico e no laboratório de anatomia patológica.
Dermatologista
O médico dermatologista é o responsável por realizar a biópsia da lesão suspeita. Normalmente, o procedimento é feito com anestésico local, injetado na região do corpo onde está a lesão. Há quatro principais tipos de biópsia, cuja escolha depende da área afetada e da sua localização no organismo. São elas:
Biópsias incisional e excisional. Técnica muito utilizada quando existe uma suspeita de melanoma. Fazendo uso de um bisturi, o médico examina um tumor localizado nas camadas mais profundas da pele. A diferença entre a incisional e excisional é que esta remove o tumor em sua totalidade e aquela, apenas uma porção.
Biópsia por shaving. Técnica que consiste na raspagem, com uma lâmina cirúrgica, de camadas superiores da pele. É utilizada quando há um risco baixo de melanoma como, por exemplo, nas doenças de pele de uma maneira geral. Não possibilita uma avaliação mais completa do caso.
Biópsia punch. Técnica que permite coletar uma amostra mais profunda do tecido. Com um cilindro cortante, o médico atravessa as várias camadas da pele até chegar ao local da lesão suspeita.
Caso já se tenha o diagnóstico de um melonoma, podem ser necessárias biópsias dos linfonodos; o objetivo é avaliar se a doença foi disseminada no organismo. Aqui, podem ser usadas as técnicas da 'Punção aspirativa por agulha fina', 'Biópsia cirúrgica do linfonodo' e 'Biópsia do linfonodo sentinela'.
Anatomia Patológica
Independentemente da técnica, as amostras obtidas a partir de biópsias são encaminhadas para análise no laboratório de anatomia patológica. É nesta etapa que o médico patologista refuta ou confirma a hipótese da existência do câncer, indicando o tipo e as características da neoplasia. Também são verificados o estadiamento ou estágio da doença e a espessura do tumor. Todas essas informações são imprescindíveis para a avaliação da melhor opção de tratamento.
Para o diagnóstico do câncer de pele, os exames realizados no laboratório de patologia são:
Exame Anatomopatológico ou Histopatológico. Exame do tipo morforlógico, realizado por coloração de hematoxilinaeosina, que verifica se há presenças de células cancerígenas no tecido analisado. Se o resultado for positivo, há a necessidade de exames complementares.
Exame Imuno-Histoquímico. Método diagnóstico que tem como objetivo detectar um antígeno tissular ou celular por meio da utilização de um anticorpo específico, dirigido contra este componente celular.
Sequenciamento Direto. Exame que permite analisar a mutação de vários genes e detectar precocemente um possível câncer.
Como dá pra perceber pelos diversos métodos e técnicas, a medicina sempre evolui em busca dos melhores diagnósticos e tratamentos. Ainda assim, sempre vale a regra da prevenção. Por isso, é importante evitar exposição direta ao sol no horário das 10h às 16h, por conta da maior incidência de raios ultravioletas; e, mesmo fora desse período, é recomendável o uso de bonés ou chapéus, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e protetor solar. Lembre-se de que a prevenção e o diagnóstico precoce são as armas mais eficientes contra o câncer de pele.
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