O correto encaminhamento de amostras e a precisão nos diagnósticos

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Em um contexto clínico adequado, os exames anatomopatológicos são importantes para o correto diagnóstico das doenças dos pacientes e para a definição do melhor tratamento. Para que o médico patologista consiga um diagnóstico preciso, existem algumas premissas que precisam ser cumpridas. Conheça as principais a partir das seguintes etapas:

1. Coleta

Realizada por meio de biópsia, aspiração, punção ou cirurgia, a coleta da amostra é o primeiro passo para o estudo do caso suspeito. Ao encaminhar o material para o laboratório de anatomia patológica, o médico solicitante precisa fornecer o máximo de informações do paciente - idade, sexo e localização da lesão, por exemplo. Essa correta identificação do material fornece bases importantes para o médico patologista.

2. Acondicionamento

As amostras devem ser encaminhadas, fixada em formol a 10% tamponado. Também é preciso ter muito cuidado com o recipiente em que essas amostras serão colocadas. "O ideal é que essas amostras sejam bem acondicionadas, de forma que não haja deformação das peças. O volume ideal de formol é um para dez, ou seja, dez vezes o volume da peça", explica o patologista-chefe do Lapac, Dr. Gerônimo Jr.

3. Tempo ideal para o encaminhamento

Outro ponto importante é o tempo "O ideal é que o tempo entre a coleta e o envio ao laboratório de patologia não exceda 72 horas, porque nós temos que pensar que essas amostras, além da análise morfológica para o diagnóstico, podem também ser utilizadas para testes moleculares", destaca.

4. Transporte

O transporte das amostras para o laboratório de anatomia patológica é outra etapa que merece bastante atenção. "A gente tem um cuidado, desde o momento da coleta, com uma equipe preparada para fazer qualquer ajuste necessário para que a peça, desde o seu local de origem até o laboratório, chegue em seu mais perfeito estágio de fixação para uma análise adequada", completa Dr. Gerônimo.

5. Tratamento e Processamento

Antes da análise pelo médico patologista, as amostras são tratadas e processadas da forma mais adequada para cada tipo de material. Um pedaço de tecido, por exemplo, pode ser fragmentado e colocado em blocos de parafina para que, na sequência, sejam realizados testes que podem envolver cortes, coloração do tecido, exame macroscópico e microscópico.

Exames de Anatomia Patológica

Como uma rede de unidades descentralizadas no Piauí e Maranhão, o Lapac realiza uma série de exames de anatomia patológica que fornecem mais segurança aos médicos na definição dos tratamentos e uma vida mais saudável aos pacientes. Entre os exames realizados estão: Histopatológico, Imuno-Histoquímica, Imunofluorescência, Citopatológicos – Citologia de Líquidos, PAAF e Colpocitológico, Reação em Cadeia de Polimerase (PCR), Sequenciamento Direto e Colorações Especiais.

"Um diagnóstico de qualidade busca informações pregressas, ou seja, estuda o passado daquele paciente visando compreender o presente de maneira precisa. E nada mais fácil do que concentrar esses exames em um laboratório de confiança, com profissionais qualificados e que domine as mais diversas técnicas da área", finaliza o patologista-chefe do Lapac.

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