O diagnóstico de doenças cutâneas pode ser feito por diferentes abordagens, conforme as características das lesões apresentadas pelos pacientes. Isso ocorre porque a pele está sujeita a variados fatores externos - raios solares, vírus, fungos etc. -, além daqueles do próprio organismo. Durante o atendimento inicial com o médico dermatologista, é comum surgirem muitas dúvidas em torno do próprio diagnóstico. Confira a explicação para algumas das mais comuns:
Todo diagnóstico exige a realização de biópsia?
Não. As doenças cutâneas abrangem uma ampla variedade de patologias, seno que nem sempre há necessidade de realização de biópsia. O vitiligo, por exemplo, é diagnosticado essencialmente por meio de avaliação clínica. Ao apresentar manchas descoradas ou esbranquiçadas pelo corpo, principalmente nas extremidades - boca, nariz, joelhos, cotovelos -, o paciente com suspeita de vitiligo é submetido à uma avaliação no próprio consultório médico, a partir da aplicação de uma luz especial, conhecida pelo nome de Lâmpada de Wood. É a partir dessa avaliação que o médico dermatologista verifica a o ocorrência deperda da melanina, o pigmento natural da pele, principal característica da doença.
A biópsia é solicitada apenas quando há suspeita de câncer?
Mesmo que haja necessidade de realização de biópsia, a solicitação do exame não significa que a suspeita de câncer; afinal, são inúmeras doenças cutâneas diagnosticadas por exame histopatológico. Em resumo, a biópsia é necessária sempre que as características da lesão da pele não seja clinicamente diagnóstica. "Para esses casos, é solicitado um exame histopatológico, feito a partir da retirada de um pequeno fragmento da pele. Durante o exame histopatológico, fazemos uma análise microscópica para diagnosticar a doença", explica Dr. Gerônimo Jr., patologista-chefe do Lapac.
São exemplos de doenças não cancerígenas diagnosticadas pelo exame histopatológico a melasma, a psoríase e a herpes-zóster.
Lapac: referência em dermatopatologia no Piauí e Maranhão
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