O Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas, celebrado em 15 de setembro, alerta sobre a necessidade da detecção precoce para o tratamento efetivo da doença, uma neoplasia incomum em comparação aos demais cânceres, mas que pode ser fatal, quando diagnosticada em estágio avançado ou em sua forma mais agressiva. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), aproximadamente 4.800 pessoas morrem todos os anos vítimas de linfomas no Brasil.
Os linfomas se originam no sistema linfático (composto pelos linfonodos ou gânglios), responsável pela defesa do organismo contra doenças e infecções, e em outras partes do organismo como o fígado, o baço e a medula óssea. Esses tumores se subdividem em dois grupos: o Linfoma de Hodgkin (LH) e o Linfoma não-Hodgkin (LNH).
O diagnóstico dos linfomas é feito pelo médico patologista a partir da biópsia do linfonodo ou da massa tumoral extra-linfonodal. É nessa análise que se define: o tipo de tumor (linfoma ou carcinoma), o tipo de linfoma (LNH ou LH), a origem celular do LNH (células B ou T), o subtipo de linfoma, bem como o respectivo estágio.
A partir da análise do patologista, o médico clínico irá decidir, junto com o paciente, o tratamento mais adequado ao caso: quimioterapia, imunoterapia, radioterapia ou transplante de células-tronco hematopoéticas, por exemplo.
Os linfomas do tipo LH são curáveis em 90% dos casos, principalmente quando o diagnóstico ocorre em estágio inicial da doença. Para os do tipo LNH, o tratamento pode garantir uma sobrevida de anos, quando os tumores são indolentes, ou seja, têm lenta evolução; e até mesmo a cura para os tumores agressivos, que representam a forma a mais severa da doença.
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