A prevenção primária é fundamental para a luta contra o câncer. Mas, afinal, o que isso significa?
A prevenção primária está relacionada ao controle dos fatores de risco já conhecidos ou detectados e à adoção de hábitos e comportamentos que podem aumentar a proteção contra a doença. Como há uma série de fatores genéticos que influenciam o surgimento do câncer, praticar a prevenção primária ao longo da vida já é importante começo.
Especificamente sobre o Câncer de Mama, é necessário, por exemplo, ter controle do peso corporal, adotar hábitos alimentares saudáveis, não fumar, não consumir bebidas alcoólicas, praticar atividades físicas e, quando for o caso, amamentar. Vamos aos principais?
Alimentação
Tenha uma ingestão rica em alimentos de origem vegetal como frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, e pobre em alimentos ultraprocessados, como aqueles prontos para consumo ou prontos para aquecer e bebidas adoçadas.
Atividade física
O corpo nasceu para estar em movimento. Tenha isso em mente e passe a se exercitar mais ao longo do dia. Você pode começar adotando pequenos hábitos como, por exemplo, trocar o elevador pelas escadas, levar o cachorro para passear, cuidar da casa ou do jardim ou buscar modalidades mais regulares de atividade física, como a corrida de rua, ginástica, musculação, entre outras. Experimente, ache aquela modalidade que proporciona mais prazer.
Bebidas alcoólicas e fumo
O consumo de álcool, em qualquer quantidade, contribui para o risco de desenvolver diversas doenças. A regra, portanto, é evitar o consumo. Além disso, combinar bebidas alcoólicas com o tabaco aumenta, especialmente, a chance do desenvolvimento do Câncer de Mama.
Amamentação
Além da proteção do bebê, a mãe também se beneficia da prática da amamentação. Durante o período de aleitamento, as taxas de determinados hormônios que favorecem o desenvolvimento da doença caem. Além disso, a amamentação promove a eliminação e renovação de células, diminuindo assim as chances de câncer de mama na mulher. Quanto mais prolongada for a amamentação, maior a proteção para a mãe e o bebê.
Encorajar o aleitamento materno e proporcionar meios para que as mães o façam são práticas de prevenção primária do Câncer de Mama que estão ao alcance de todos e que, por isso, deve ser um compromisso coletivo da sociedade.