Os cuidados com as peças encaminhadas ao laboratório de anatomia patológica começam ainda no serviço de saúde parceiro, onde está sendo feito o procedimento para obtenção da amostra. Algumas questões importantes nesse trabalho prévio são: o tipo e a quantidade de fixador a ser utilizado, a penetração do fixador e o tempo de fixação.
Esses cuidados são especialmente importantes quando o serviço de saúde precisa encaminhar a amostra para análise em laboratórios externos, o que pode ser feita como muita qualidade quando respeitados procedimentos básicos para fixação da amostra.
Fixação
A fixação da peça deve ser feita com formol a 10% tamponado. Além disso, o acondicionamento da peça de ver ser realizado em frascos limpos e em tamanho proporcional ao da peça, considerado o volume de formol na proporção 1:10; ou seja, a recipiente deve ter um tamanho que acondicione bem a peça e 10 vezes o volume de formol.
Penetração do fixador
Também é importante que o serviço de saúde saiba como ocorre a penetração do fixador. A regra geral é bem simples: quanto maior a amostra, mais tempo o fixador leva pera penetrar até o centro da peça - essa penetração é muito importante para manter as características da peça.
Um exemplo: para órgãos inteiros imersos em formalina, a difusão durante a noite não prossegue mais de 1 cm de profundidade. Já a realização do fragmento ou secção com 3 a 4 mm de espessura, a penetração do fixador no centro da peça em alcançado em apenas 2 horas - o que garante uma maior preservação da amostra para análise molecular e morfológica.
Por isso, havendo a necessidade de obtenção da amostra em períodos que alteram o funcionamento do laboratório de anatomia patológica, como a véspera de fins de semana e feriados, é muito importante que o serviço de saúde solicitante faça um contato prévio com o médico patologista para tirar dúvidas e solicitar orientações para a correto encaminhamento da peça.
Lapac: referência regional em patologia cirúrgica e molecular
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