O trabalho dos médicos patologistas desempenha um papel fundamental na detecção do Câncer de Mama, uma das doenças mais prevalentes e preocupantes entre as mulheres em todo o mundo.
Essa especialidade médica, que se concentra na análise de tecidos e células para identificar diferentes doenças, acompanha o diagnóstico do Câncer de Mama desde o início e prossegue auxiliando a conduta terapêutica ao longo do tratamento.
Suspeita
Tudo tem início quando há alguma alteração na mama, que pode ser percebida em casa pela paciente, no consultório pelo médico mastologista, ou através da mamografia, o exame de imagem que indica suspeitas da doença.
Biopsia
Frente a essa suspeita, a paciente é submetida a uma biópsia, que é a retirada dos fragmentos da mama. Essa amostra é encaminhada ao laboratório de anatomia patológica, onde passa por um processamento histológico até a confecção de uma lâmina microscópica. Em posse da lâmina e, utilizando o microscópio, o médico patologista é capaz de confirmar o diagnóstico de Câncer de Mama ou exclui-lo.
“Aqui, o médico patologista já fornece algumas característica da neoplasia em um primeiro relatório”, comenta Dr. Gerônimo Jr., patologista-chefe do Lapac.
Confirmação do Câncer de Mama
Utilizando este mesmo material que já foi retirado da paciente, será realizado o exame imuno-histoquímico, que é indicado a todas as pacientes que têm um diagnóstico de carcinoma de mama, o tipo mais frequente de Câncer de Mama. “Esse exame é importante porque orienta o oncologista sobre qual a melhor conduta terapêutica para a paciente”, explica Dr. Gerônimo.
“Décadas atrás, via-se o Câncer de Mama como uma doença única, onde quase todas as pacientes era tratadas da mesma forma. Hoje, sabe-se que é uma doença heterogênea, com vários tipos de Câncer de Mama. Em razão dessa heterogeneidade, o exame imuno-histoquímico é importante para caracterizar a doença, bem como orientar o tratamento”, continua.
Tratamento
Uma vez estabelecido o diagnóstico de Câncer de Mama e realizando o exame imuno-histoquímico, a paciente pode ser submetida à cirurgia, à hormonioterapia, à quimioterapia ou à combinação desses tratamentos.
Caso essa paciente essa submetida à cirurgia, com ou sem tratamento prévio, novamente entra em ação o médico patologista. “O patologista tem um papel fundamental durante a cirurgia da paciente porque é justamente o esse profissional que vai orientar o cirurgião, fornecendo informações sobre o tecido, se a lesão foi completamente ressecada e se não resta nenhum fragmento de tumor na paciente a partir da avaliação das margens cirúrgicas”, completa Dr. Gerônimo.
Após esse procedimento, aquela peça ressecada é novamente encaminhada laboratório de anatomia patológica, onde o patologista fará uma nova análise minuciosa, fornecendo em seu relatório muitas informações sobre a neoplasia e que ajudarão o oncologista a planejar o tratamento e entender melhor sobre o prognóstico do caso.
Câncer de Mama: a importância do diagnóstico precoce
Para o Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima 73.610 casos novos de câncer de mama em 2023 - o que representa uma taxa de incidência de 66,54 casos a cada grupo de 100 mil mulheres. E é no diagnóstico precoce onde está a chave para o aumento da possibilidade de cura, que pode atingir patamares superiores a 90%.
Lapac: referência regional em patologia cirúrgica e molecular
O Laboratório Lapac possui mais de duas décadas de serviços prestados à medicina do Piauí e do Maranhão. Ao buscar resolver a quase totalidade dos casos no próprio laboratório, o Lapac garante mais rapidez na entrega dos resultados, sem nunca abrir mão do padrão de excelência dos diagnósticos.
Atualmente, são quatro unidades descentralizadas no Piauí e no Maranhão, com uma ampla oferta de exames, proporcionando mais segurança e comodidade aos médicos, hospitais e laboratórios parceiros e, principalmente, aos pacientes.
